Com o desligamento do Megaupload, outros sites de compartilhamento batem recorde de acesso
Depois do desligamento do
Megaupload e da prisão de seu
fundador, Kim Dotcom, houveram diversas dúvidas sobre o futuro dos
outros sites de compartilhamento de arquivos na Internet. Muitas pessoas
acreditaram que páginas como
4Shared,
RapidShare e
Hotfile poderiam
ser tiradas do ar por precaução de seus donos. Porém, não foi isso o
que aconteceu. Elas continuam online e mais visitadas do que nunca, de
acordo com um relatório apresentado pela empresa especialista, Alexa.
O 4Shared, por exemplo, atualmente tem 2,5 bilhões de
pageviews por mês, e agora já está duas vezes maior do que o Megaupload. Outros sites, como
DepositFiles,
Hotfile,
Uploaded e RapidShare tiveram um aumento significativo no número de visitantes
logo após o caso envolvendo o antigo concorrente. O RapidShare vem tendo
o dobro de cliques diários em relação à média do período em que o site
de Kim Dotcom ainda estava no ar.
Os demais sites de download atingiram maior
acesso com o desligamento do Megaupload
(Foto: Divulgação)E, ao que tudo indica, todas essas páginas não vão ser retiradas do ar.
Tudo porque elas alegam agir da mesma forma que o YouTube: retiram de
seus servidores todos os arquivos que estejam violando as leis de
copyright, desde que haja denúncias. Afinal, o volume de transferência
de dados na página é imenso e não há como fiscalizar arquivo por
arquivo.
O próprio 4Shared está sendo alvo de um processo em New Jersey, nos
Estados Unidos, onde uma empresa de segurança virtual exige que os
responsáveis pelo site sejam identificados e processados. No entanto, um
porta-voz da empresa garante que “não há necessidade disso” e nem de
nenhuma mudança no site, que oferece todo o suporte para as empresas que
se sintam prejudicadas por arquivos hospedados em seus servidores.
A principal diferença dele para o Megaupload seria o fato de que Kim
Dotcom teria ciência dos arquivos ilegais hospedados em seu site e não
faria nada contra isso. Ele é acusado por ter ganho mais de 113 milhões
de libras em anúncios e venda de contas Premium, além de ter violado
leis de direitos autorais, totalizando 322 milhões de libras em
dívidas com as empresas da indústria de entretenimento.
Via Daily Mail