A Crytek, produtora dos jogos de tiro em primeira pessoa "Crysis" e "Far Cry", está pesquisando com possíveis distribuidoras a viabilidade de lançar uma nova aventura baseada na franquia de tiro em primeira pessoa "TimeSplitters".
A empresa obteve o direito de produção dos jogos da série em 2009, quando adquiriu a desenvolvedora inglesa Free Radical e rebatizou-a para Crytek UK. Agora, a Crytek quer aproveitar a marca que ficou popular na geração anterior de videogames e no PC para lançá-la às plataformas atuais.
Se conseguir uma distribuidora, o novo "TimeSplitters" contará com boa parte dos profissionais da Free Radical, que foram os criadores originais da franquia. "Nós estamos atualmente conversando com as distribuidoras sobre a viabilidade de lançar um novo 'TimeSplitters'", disse o diretor da Crytek UK, Karl Hilton ao site Eurogamer.
"Obviamente, 'TimeSplitters' é um jogo de tiro em primeira pessoa com um forte elemento multiplayer. A questão é se seguiremos adiante com um novo episódio, ou se devemos desenvolver uma nova propriedade intelectual. É por isso que estamos conversando com as distribuidoras sobre os seus interesses e o que eles esperam ver. Se eles optarem por ver um novo jogo de 'TimeSplitters', ficaremos felizes em fazê-lo. Caso prefiram algo novo, teremos que criar".
Sobre a popularidade de 'TimeSplitters", Hilton explica que não é um fator determinante para o interesse das distribuidoras. "Conversando com as distribuidoras, todos conhecem 'TimeSplitters'. Nós temos uma marca famosa e isso realmente é bom. Seu sucesso em diferentes mercados, porém, é variável. Então depende da empresa a qual estamos conversando, para decidir se para eles é melhor investir na franquia ou se o ideal mesmo é criar outra", explica.
Finalizando, Hilton enfatizou a vontade da Crytek UK em retomar a série iniciada pela Free Radical "A série possui grande recepção na indústria, entre a imprensa e desenvolvedores e distribuidores de jogos. Certamente, no nosso time há um entusiasmo fenomenal por 'TimeSplitters' e nós amaríamos fazer outro. O que temos que encontrar é um meio-termo entre adaptá-lo do ponto de vista comercial e manter a sua integridade. Este é o balanceamento que temos que encontrar".