Após a suspensão de mais de cinco mil contas de usuários de "StarCraft II: Wings of Liberty" por usarem trapaças e hacks, a Blizzard entrou com um processo em Los Angeles contra três pessoas responsáveis pelos hacks.
Segundo a empresa, os atos dessas pessoas violam os direitos autorais, causando danos "enormes e irreparáveis". A Blizzard diz que os acusados levaram, indiretamente, outras pessoas a violarem os termos de uso do jogo e está pedindo indenização e reembolso de quaisquer lucros obtidos pelo hack.
"Ao distribuir os hacks para o público, os réus causaram sérios danos no valor de 'StarCraft II'. Entre outras coisas, os réus prejudicaram irremediavelmente a possibilidade de os clientes legítimos da Blizzard de apreciar e participar na experiência competitiva online. Isso, por sua vez, faz com que a insatisfação dos usuários com o game cresça, perdendo o interesse no jogo, e comunicando essa insatisfação, resultando em perda de vendas do jogo ou em seus pacotes de expansões", disse a empresa em comunicado.
A Blizzard já moveu um processo semelhante em 2008, quando levou para a corte um ciberpirata que criou um "bot" (programa que joga pela pessoa) para "World of Warcraft", ganhando US$ 6 milhões por prejuízos.
Neste novo processo, os réus são conhecidos como Permaphrost e Cranix, residentes no Canadá e o terceiro, Linuxawesome, do Peru. Além do dinheiro recebido pelo hack, os acusados se condenados, terão que pagar uma indenização para a Blizzard. O valor não foi divulgado.