* Square Enix
* Role-Playing
* Mar 9, 2010 »
* ESRB: Teen
Se você já jogou qualquer Final Fantasy sabe que a história não é contínua, ex: Final Fantasy XIII não é continuação da história do XII, que não é a continuação da história do XI. Dessa vez a história se passa num planeta chamado Cocoon, uma uma terra flutuante, feliz e bem planejada com lindas praias, prédios, festas, etc. Governada por uma entidade chamada Sanctum. Sob o governo do Sanctum, Coccon vivia tranquilamente e prosperava. A humanidade era protegida pelos fal’Cie(Uma espécie de Deus). Os fal’Cie mantinham tudo no lugar até que descobriram um fal’Cie que tava não estava muito feliz com essa ordem.
Este fal’Cie, é o protetor de Pulse, o mundo subterrâneo abaixo de Cocoon; quando ele acorda de seu sono, sai amaldiçoando humanos e os transformando em seus servos, os l’Cie, seres mágicos e fiéis a seu propósito. O problema maior em ser um l’Cie é o seguinte: Se você cumpre seu propósito, você vira um cristal e obtém a vida eterna, do contrário, você se torna um monstro. Basicamente a história são os personagens principais tentando descobrir seu propósito.
Falando nos personagens, os principais são 6, que falarei logo abaixo. A personalidade de cada um deles se mostra com mais força quando há separações da equipe durante alguma parte da história e isso acontece com certa freqüência.
O universo criado para o jogo é incrivelmente lindo. Tudo parece ter sido milimetricamente calculado para estar alí. Não é aquela coisa que normalmente se vê nos games, a mesma pedra sendo usada em 666 pontos diferentes no jogo . Cada detalhe é simplesmente lindo e você se sente como se estivesse vendo um filme melhor que avatar (se rolasse os óculos 3D seria sensacional). Os ambientes são ricos em detalhes, como quando você começa o jogo em pulse e várias naves te atacam de todos os lados e você vê claramente partes completas da cidade se movimentando como se ela estivesse realmente viva. Sem aquelas enrolações de cenários com patterns pra disfarçar a preguiça da equipe, ou quando você se depara com o fal’Cie de Pulse e tudo vira cristais de gelo, cada iceberg, cada morro, cada estrutura de metal que aparece entre o gelo é diferente. As transições de CG para gameplay são práticamente imperceptiveis. Me vi saindo de algumas cinemáticas esperando pra ver o que iria acontecer e percebi que eu já estava em jogo. Quando você encontra um inimigo novo rola uma cinemática para apresentar o inimigo e logo depois começa a ação, como se fosse continuação do filmezinho. Algumas cenas do jogo lembram e muito Pandora, o planeta dos Na’vi de Avatar .
O sistema de batalhas é um dos melhores que já vi em RPG’s. O clássico sistema de turnos está presente, assim como sequências de golpes, itens, magias e tudo o que você está acostumado em um jogo desse tipo. Você e seus inimigos possuem duas barras: A de energia normal, e a de sequência de golpes sofridos. Quando a segunda barra se completa, você ou seu inimigo entram em Stagger, ficando mais vulneráveis aos golpes. Dependendo da tática do combate, você faz o inimigo entrar em Stagger rapidamente e acaba logo com a luta. A melhor coisa neste sistema de luta são os “Paradigm Shifts”.
Paradigm Shifts estão necessariamente ligados com o sistema de evolução dos personagens. Eles são táticas de luta. Ex: Numa luta onde sua equipe tem 3 personagens, cada um tem sua especialidade, então você se adapta a situação da luta, manda todo mundo ao ataque ou se vê que o negócio tá ficando feio, muda para uma tática mais defensiva onde um ataca corporalmente, outro fica na magia e o terceiro fica só curando os outros. Tudo isso ao alcance de um botão. Essas estratégias são bem importantes nas lutas, já que você vai se ver a maior parte do tempo mudando entre Paradigms.
Como eu falei da evolução dos personagens e suas especialidades, vamos a explicação. O sistema de evolução dos personagens se chama Crystarium. A cada batalha você recebe Crystarium Points (CP) para evoluir os personagens. Se você jogou Final Fantasy XII vai lembrar que qualquer personagem pode ser qualquer coisa. Você pode ser um Medic (cura), Saboteur (envenena os inimigos), Ravenger (magia), Commando (Corpo-a-Coropo), Synergist (meio que apoio moral). Pelo menos, são esses até onde joguei. Se você evolui mal seus personagens, seus Paradigms ficarão desequilibrados e você vai penar pra ganhar as lutas mais difíceis. Mas eventualmente você vai perceber que este sistema é bem linear, ou seja, as coisas vão aparecendo na hora certa.
Outra coisa que torna este FF diferente de todos os outros é a falta de possibilidades de exploração. Você não fica pulando entre mundos como nos outros jogos da série. Os mapas não são tão abertos e exploráveis e o caminho a seguir é quase sempre linear, o que torna o jogo um pouco chato.
Então resumindo um jogo incrivelmente longo (já passei mais de 14hrs jogando e ainda não estou nem no meio do segundo disco), lindo, não tão inovador como eu esperava. Vale a pena pra quem é fã da série, e pra quem achava que era um jogo chato demais. A história se encaixa muito bem e não tem aquelas coisas ultra-hiper-mega-master complexas ou melosas demais como nos outros FF.
Personagens
lightningPersonagem principal do jogo, usa uma espada que dá pra ser “encolhida”.Ela é ex-militar e uma personagem “fria”.Uma pessoa reservada e que fala muito pouco sobre si mesma. Nada se sabe ainda sobre o seu passado e seu verdadeiro nome, ela “procurou o fal’Cie de Pulse, a escolhendo para se tornar uma l’Cie contra sua vontade, para destruir a raça humana”. Tem uma irmã chamada Serah e abandonou seu nome real alguns anos atrás, se tornando a Lightning.
Ela pode manipular a gravidade e controlará a summon Odin, podendo chamar ele pra ajudar nas lutas ou ela poderá montar em seu cavalo e executar algumas ações.
Snow VilliersUsa apenas as mãos e é o oposto de Lightning: um cara bastante jovial. Pelo que eu percebi ao assistir os vídeos do demo ele gosta de fazer atos de heroísmo. No começo ele é líder de uma facção chamada Nora antes de se tornar um I’Cie. Depois que vira um I’Cie ele consegue a habilidade de convocar a summom Shiva, onde ela poderá se transformar numa moto.
Snow é noivo de Serah, irmã da Lightning.
Oerba Dia VanilleInicialmente ela estava presa pelo exército de Cocoon e é libertada durante uma ação contra um trem de prisioneiros (no começo do demo jogável). Sua arma é uma vara de pescar com vários fios e pode invocar a summon Carbuncle, por ser também uma I’Cie. Aparentemente ela é nativa de Pulse.
Sazh KatzroyUm homem de meia-idade e que tem um filho no jogo. Usa duas pistolas e em seu cabelo serve como “casa” de um bebê-chocobo. Tem “bom senso, discernimento moral, tem uma personalidade gentil e tem facilidade de derramar lágrimas”. Aparenta ser um cara sensível e gente boa, e tem um filho chamado Dajh.
Por ser um I’Cie ele poderá controlar o Ifrit, que poderá se transformar num carro.
Hope EstheimEle tinha uma vida extremamente normal, mas acabou se envolvendo com a sua mãe na guerra entre a resistência e os soldados de Cocoon. É filho de uma moça que acaba morrendo e como o Snow incentivou ela a lutar e não conseguiu salvá-la posteriormente (fatos que ocorreram no demo jogável), Hope terá uma rixa com ele por causa disso. Seu pai ainda está vivo, e pelo que eu percebi assistindo o trailer da Tokyo Game Show ele poderá se juntar ao grupo de Lightning pra proteger o pai e por ter se tornado um I’Cie.Também tem pavio curto, tem 14 anos e suas armas são bumerangues.
Serah FarronIrmã de Lightning e noiva do Snow. Serah é mostrar ser “uma menina teimosa" que tenta resolver sozinha os seus problemas, sem envolver os outros. Ela usa um colar que foi dada por Snow e se preocupa muito com a sua irmã mais velha, Lightning (que não aprova o noivado dos dois). Ela também é uma I’Cie e tem uma tatuagem no braço esquerdo com duas esferas.
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fonte:texto adrena / fotos IGN