Fonte da imagem: Wikipedia
Por Isabel Reynolds. Reuters - A Sony vai lançar um desafio direto à Nintendo e à Apple com um novo console portátil que, segundo previsão de analistas, será lançado em um evento na quinta-feira em Tóquio.
A companhia se recusou a comentar a agenda do evento, que acontecerá no mesmo dia em que a Nintendo deve anunciar queda em seu lucro trimestral. No mês que vem, a Nintendo lançará uma versão 3D do popular modelo DS.
Com celulares inteligentes e tablets tomando participação de mercado dos consoles portáteis, Sony e Nintendo precisam de produtos inovadores para estimular as vendas e os lucros.
A Nintendo vendeu quase 136 milhões de unidades do modelo DS até setembro passado, enquanto as vendas do PSP somavam cerca de 61 milhões de aparelhos.
O novo produto da Sony contará com tela de toque e conexão 3G sem fio, a primeira em um console portátil, informou o jornal japonês Nikkei nesta semana. O jornal acrescentou que a conexão 3G seria para dados e não para telefonemas.
Informações divulgadas em blogs indicam que o aparelho terá potência semelhante à do PlayStation 3.
"O que é importante, sob nosso ponto de vista, é que volume eles poderão vender," disse Nobuo Kurahashi, analista da Mizuho Investors Securities. "Depende muito dos títulos de software que venham a oferecer."
Ele assinalou uma aparente mudança de foco por parte das produtoras de jogos. "O Nintendo 3DS parece estar em transição para os jogos que não podem ser jogados em um celular inteligente."
O PSP de próxima geração talvez seja parente próximo de um celular PlayStation que está supostamente em desenvolvimento.
Caso não seja anunciado esta semana, o celular PlayStation pode ser apresentado pela primeira vez em 13 de fevereiro, em um evento da Sony Ericsson em Barcelona.
A Nintendo deve anunciar queda de 40 por cento no lucro para o quarto trimestre de 2010, com a redução nas vendas do DS e dos jogos para ele, em antecipação ao lançamento do 3DS.
Já a Sony deve anunciar na semana que vem uma queda no lucro do quarto trimestre devido às dificuldades no segmento de televisores.
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