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| Assunto: Tecnologicamente defasado, Japão 'perde' franquias para o Ocidente Qui 23 Set 2010, 21:03 | |
| Os jogos eletrônicos podem ter nascido nos Estados Unidos - alguns dos primeiros produtos comerciais que se tem notícia são o "Pong", de Nolan Bushnell, que depois viria a fundar a lendária Atari, o Odyssey da Magnavox, de autoria de Ralph Baer - mas foi o Japão que deu contornos definitivos aos games a partir dos anos 80 com seus fliperamas e consoles - em especial a plataforma NES, com a qual a Nintendo deu o passo definitivo para se tornar um mito da indústria (o nome da empresa já foi sinônimo de videogames).
Porém, entrando neste século, o Japão parece ter sido ofuscado pelas editoras e estúdios ocidentais, que cada vez mais exibem games de qualidade, com produções cinematográficas tornadas possíveis pelo alto nível tecnológico.
Trata-se de uma mudança de paradigma: com os hardwares cada vez mais sofisticados, as soluções tecnológicas passaram a ficar cada vez mais importantes, em vez dos subterfúgios artísticos e analógicos que tão bem funcionavam nos jogos em 2D (e até mesmo no começo da era 3D, iniciada na geração do PSone).
Para o programador Hiromasa Iwasaki, que trabalhou em jogos clássicos para PC Engine, como "Ys I-II" e "Far East of Eden: Manji-maru", o Japão começou a perder para o exterior cinco anos atrás. E o sucesso do Nintendo DS, um portátil com menos recursos, fez com que as produtoras "esquecessem" os consoles em alta definição e não evoluírem a tecnologia.
Hideo Kojima, criador da série "Metal Gear Solid", afirma que é constantemente convidado por produtoras do Ocidente, tendo como chamariz a grande capacidade tecnológica dos profissionais da indústria ocidental. "Sempre que converso com programadores do exterior, eles sempre me convidam desse jeito: 'Assim como você, os designers do Japão complementam com ideias o que os programadores consideram impossível. Mas nós complementamos com tecnologia o que os designers acham impossível'". | |
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