A possibilidade de controlar soldados talibãs em "Medal of Honor" provocou a primeira proibição do jogo, que não será comercializado em lojas instaladas dentro de bases militares americanas.
A GameStop, que possui 49 lojas instaladas em bases militares, acatou a decisão e emitiu um aviso dizendo que vai retirar todo o material promocional do game e indicar lojas que estejam fora do perímetro militar àqueles que desejam adquirir o jogo. Todas as reservas feitas até então foram canceladas.
Em comunicado enviado ao site IGN, o Serviço de Câmbio do Exército e Força Aérea pediu desculpas pelos eventuais transtornos, e "acredita que eles [os varejistas] entenderão a sensibilidade dos cenários de vida e morte que o jogo apresenta".
Anterior à proibição, a opção de controlar os soldados islâmicos dividiu opiniões no Reino Unido. Enquanto Liam Fox, secretário da Defesa do Reino Unido, pediu a varejistas para boicotarem o game, um porta-voz do departamento de mídia do governo britânico disse que a opinião de Fox é "somente um ponto de vista pessoal" e que as pessoas que comprarem o jogo é quem devem tomar a decisão final.
A Electronic Arts não se manifestou após a proibição, mas havia confirmado anteriormente que não vai retirar a opção de controlar os guerrilheiros, muito menos permitir que os protestos "comprometam a visão criativa e o que querem fazer".